Estamos vivendo na era da transformação digital, onde as mudanças ocorrem em um ritmo frenético, a inovação ocorre quase que por osmose e a defasagem é uma consequência natural para aqueles que não conseguem acompanhar toda essa inovação.

Por essa razão, empresários e colaboradores se preocupam em ficar antenados ao que acontece no mercado, buscam fazer cursos, realizar upgrades em suas máquinas, equipamentos e sistemas etc., tudo para que estejam inseridos nesse contexto de mudança. E de fato isso é muito importante!

Só não podemos esquecer de considerar uma variável essencial nessa equação tecnológica, o SER HUMANO!

Tão crucial como acompanhar as inovações tecnológicas dessa nova era, é nos mantermos atualizados em termos de competências e habilidades necessárias para saber lidar de forma efetiva com toda essa inovação!

Que atire a primeira pedra aquele que nunca teve vontade de largar tudo e sair correndo, ou melhor, quem é que não vivencia ou conhece alguém que está vivenciando um estado de ansiedade?

O fato é que a pressão por resultados e a instabilidade do momento estão aflorando cada vez mais nossas emoções, aumentando, assim, nosso sofrimento emocional.

Se olharmos para 20 anos atrás, quando procurávamos um emprego, raramente o entrevistador nos fazia perguntas do tipo:

“Como você lida com situações de pressão? Me fale sobre sua forma de se relacionar com pessoas difíceis, ou ainda, como você lida com a frustração? Ou melhor, me conte situações em que você foi resiliente”!

Atualmente, quem participa de processos seletivos sabe que essas são algumas das perguntas corriqueiras para concorrer a uma vaga de emprego.

Em outras palavras, aquelas habilidades de vida que antigamente só precisávamos praticar em nossas vidas pessoais se tornaram obrigatórias dentro do ambiente profissional! Elas são chamadas de habilidades socioemocionais e representam uma das maiores dores que enfrentamos atualmente!

O maior desafio da era da transformação digital é relacionar o emocional com a aplicação do conhecimento técnico!

Não é à toa que o Fórum Econômico Mundial elenca a Inteligência Emocional dentre as 10 principais habilidades necessárias nesse novo contexto. Mas, afinal, essas skills?

Uma pesquisa publicada pelo Fórum Econômico Mundial lista 10 principais skills, a saber:

1) Flexibilidade Cognitiva (Aprender sempre/Estar aberto a mudanças);
2) Resolução de Problemas;
3) Pensamento Crítico;
4) Criatividade;
5) Gestão de pessoas;
6) Coordenação;
7) Tomada de decisões;
8) Trabalho em equipe;
9) Negociação;
10) Inteligência emocional;

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Dicas para desenvolver com a transformação digital 

A dica é que se você tiver que escolher uma dessas opções para desenvolver, comece pela Inteligência Emocional, porque sem ela é quase impossível colocar as demais em prática. É preciso muito equilíbrio emocional para lidar com todas as adversidades propostas pela era digital. É necessário aprender sempre, ter abertura para o novo e, para que isso seja possível, não podemos estar sobre a influência inconsciente de cargas emocionais, como o medo, por exemplo.

O medo é uma emoção que nos engessa, nos impossibilita de reconhecer que não sabemos certas coisas, então nos impede de aprender, isso sem falar no fato de que todos temos medo da mudança!

Trabalhe seu emocional, aprenda sempre e saiba lidar com as mudanças – essas são as habilidades de ouro dessa nova era.

As faculdades e cursos preparam tecnicamente, mas não desenvolvem as skills mencionadas! Então, o que fazer para desenvolvê-las?

As dicas são simples:

1) Mantenha-se sempre atualizado (a);
2) Invista em seu autoconhecimento (lembrando que, como nos desenvolvemos constantemente, o autoconhecimento também é constante);
3) Participe de treinamentos para liderança e comunicação;
4) Invista em processos de coaching com profissionais experientes, que possam te ajudar a desenvolver e aplicar essas habilidades no dia a dia;
5) Se você é empresário/empreendedor, além de investir em você, lembre-se de desenvolver também a sua equipe;

Além de estar em linha com as novas habilidades exigidas, um bom motivo para investir nestas ações é que uma pesquisa realizada recentemente pela Estudare e a FGV apontou que pessoas que investem em autodesenvolvimento e liderança estão com maior margem de remuneração, comparadas às que não investem.

Autoconhecimento – R$ 6.300 a mais no ano

Liderança – R$ 9.900,00 a mais no ano.

Para os profissionais, o apontamento acima é uma excelente razão para considerar essas ações.

No caso das empresas, vale a reflexão:

Certa vez, questionado sobre investir em treinamentos para sua equipe, um CEO perguntou:

“E se eu investir em capacitar minha equipe e ela for embora da minha empresa”? Ao que a outra pessoa respondeu:

“E se você não investir e sua equipe ficar”?

Nessa nova era digital, as empresas precisam de profissionais atualizados!

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