A pandemia nos fez avançar em inúmeros quesitos e principalmente no tema tecnologia e suas facilidades. Nos dias atuais o deslocamento de pessoas para reuniões e assinaturas de contratos, por exemplo, diminuíram drasticamente e um dos principais motivos é adesão ao uso do certificado digital como aliado para assinaturas de documentos, transações ou similares.
Talvez seja uma grande novidade para a maioria dos usuários, mas o certificado digital pode ser usado inclusive para aprovação de transações financeiras. Existe uma crescente por parte das instituições financeiras para que seja possível o seu uso em aplicativos e assim tornando-o ainda mais seguro.
Inclusive na modalidade Open Banking, que trata-se do novo sistema de compartilhamento de dados financeiros — onde seu histórico financeiro não fica vinculado apenas ao banco que você possui conta a mais tempo, mas, sim, a uma central de dados que, se autorizado pelo usuário, qualquer banco poderá ter acesso como base para liberação de linhas de créditos — é feito através de certificado digital específico que o banco precisa usar para garantir que os dados não serão violados ou até mesmo alvo de hackers.
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O certificado digital é de uso pessoal e intransferível, trata-se de uma mídia protegida por criptografia complexa garantindo assim a segurança e sigilo dos dados contidos nele, onde apenas o detentor terá a permissão de uso mediante senha cadastrada no momento da emissão.
É importante ressaltar que o certificado digital possui um órgão regulamentador que é o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, também conhecido como Infraestrutura de Chaves Públicas (ICP do Brasil) e tem como objetivo padronizar o sistema de criptografia vigente no Brasil.
Dentre os diversos modelos de certificados existentes, destaco os dois principais modelos que são nos formatos A1 (arquivo de extensão PFX instalado na máquina que for realizar o uso e tem validade de 12 meses) e o A3 (mídia externa podendo ser um token ou cartão + leitora com validade de 12 a 36 meses).
Benefícios do certificado digital por tipo:
- A começar pelo E-CNPJ, que trata-se da identidade jurídica digital da empresa, afirmo que não é mais optativo, pois a maioria das declarações e acesso aos sites oficiais exigem o uso do mesmo. Como o certificado atesta a segurança das informações por ele acessado, cada vez mais todas as transações, sejam elas do âmbito federal, estadual ou municipal, irão exigir o uso. Outras funções em destaque são: procurações eletrônicas, realização de parcelamentos, conectividade social e emissão de notas fiscais.
- Já o E-CPF é a identidade digital da pessoa física, que possibilitou inúmeras facilidades, inclusive ao temido IRPF (imposto de renda pessoa física), através do certificado é possível extrair a declaração pré-preenchida de acordo com tudo que foi declarado junto ao CPF do usuário, assim evitando uma possível malha fina, por exemplo. Outras funções também em destaque são: o uso total das funções do portal da Receita Federal, e-Social e assinatura de documentos e contratos.
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Conclusão
Se você se interessou pelo tema e precisa de ajuda para a compra ou uso do certificado digital, entre em contato conosco para saber maiores detalhes. Nossa área Contábil está pronta para te auxiliar nesse tema.